quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De Volta ao País das Maravilhas...



Confesso que nos ultimos dias tenho permitido que certos acontecimentos e situações ofusquem meu otimismo. Tenho falado pouco de amor, suspirado pouco, e até mesmo desacreditado das pessoas  e desconfiado de todas as coisas em que sempre acreditei fielmente.

Depois de ver tudo que as pessoas são capazes de fazer em prol de si próprias, em favor de seus únicos, desprezíveis e egoístas desejos, menosprezando o bem alheio e desconsiderando todo e qualquer conceito de carater, consideração, amor, amizade e respeito, e dentre uma proção de acontecimentos em série se tornou difícil manter-me firme.
Depois de uma gama de decepções e desilusões resolvi me fechar como George Clooney (rs).

Depois de tanto me desesperar, de chorar compulsivamente, de esperar inquietamente, de me aborrecer e questionar certos acontecimentos, acho que finalmente estou encontrando um ‘refugio’, ou apenas aprendendo um pouco mais...

Temer o que? Temer a quem? Ninguem perde o que não possui... E ninguem é propriedade de ninguem. Da mesma forma que o que de fato se cativa, cultiva e desperta, nada nem ninguem é capaz de roubar. O espaço que se ocupa por mérito e apreço verdadeiro ninguem é capaz de usurpar. Se existe destino eu não sei dizer, mas não tenho dúvidas de que Nada é coincidência, de que tudo nessa vida tem um proposito, de que vidas não se cruzam por simples conveniência, e muito menos sentimentos acontecem por ironia. Nada é nem deve ser em vão, especialmente a dor e o sofrimento. As lições da vida só aprende quem quer, quem se permite ampliar a visão, quem não se impede abrir e correr o risco de rasgar o coração e a alma.

As vezes sinto falta daquela garotinha de cachinhos no cabelo presos com laços e fitas que vestia roupinhas estilosas, e sempre se refugiava no colo do pai quando sentia medo, estava triste ou levava bronca... Depois fazia gracinha, um bico, subia na janela da sala ou na penteadeira e tudo ficava bem novamente.

Com tudo tenho esquecido de ser quem eu sou... uma menina, as vezes mulher, ou vice-versa, que não tem medo de se entregar, de quebrar a cara, que dá a alma de bandeja pra tanta gente que não quer, não sabe querer ou simplesmente não merece, mas que nem por isso e por mais que doa, não consegue ter raiva ou guardar rancor. Que não tem meio termo; que AMA; que tem um milhão de amigos, colegas, conhecidos, camaradas... que nunca recusa uma resenha, (e fala mais que o Burro do Shereck – diga-se de passagem); que xinga pra C*$#@; fala besteira; inventa uma dancinha pra cada momento; não tem vergonha de roncar e ‘soluçar’ quando ri; que chora até com comédias românticas; que sonha principalmente acordada... mas que acima de tudo acredita em finais felizes, em principes encantados, em amor verdadeiro, e inventa e reinventa seu proprio conto de fadas todos os dias.


As vezes me perco de mim, mas Deus sempre faz questão de me fazer olhar no espelho, e quando já não me reconheço mais, Ele me lembra de minha intensidade é um dom e não uma maldição e me traz de volta.

Um comentário:

  1. Você me pediu ajuda para escrever no BLOG?
    porque tudo que to sentindo, são os meus sentimentos que você... Estranho?
    Talvez seja!

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